Outro livro já lido há anos, mas com enredo esquecido, decido navegar por outra releitura. Dessa vez, com uma temática social bem encaixada, podemos notar que a escritora quis trabalhar um dos assuntos mais comentados no Brasil, que é o racismo. Como faz tempinho que eu li, não lembro os nomes dos personagens, mas ficará fácil de compreender.
Resumo:
Dois jovens são primos de um padre participante de uma espécie de congregação que possui uma escola. Devido à morte do pai deles, o primo-padre decide ajudá-los e consegue uma bolsa de estudos aos dois na tal escola, porém, garotos muito humildes se veem deslocados em uma escola da elite da cidade. Entretanto, aquele clichê enorme de que os dois fazem amizades com alguns grupos, inimizades com outros. O mais novo começa a namorar uma garota de sua sala, porém, o pai racista é contra o relacionamento e a irmã cleptomaníaca junto com o primo decidem bolar um plano para prender o garoto, colocando um pingente em sua bolsa, considerado raríssimo pela ordem dos padres e dado somente àqueles que auxiliaram no crescimento do colégio.
Racismo:
O livro, apesar do basicidade de sua escrita, fácil, legível e fixadora, traz um tema muito intenso, com forte presença nos dias que hoje. A escritora trabalha de forma coesa, coerente e trazendo emoções, sensações e timbres do que os negros passam ao sofrerem racismo, de forma clara para os leitores terem ideia do que é passar por isso. O único problema, talvez uma raridade no sentido de possibilidade de tais atos, o final do livro se encerra com todos felizes e os problemas solucionados, situação que não é cotidiana ver em nossa sociedade.
Família Perfeita:
Um tema levemente comentado, mas que convém falar sobre, visto que muitos tentam manter uma imagem perfeita na frente dos holofotes, hoje as redes sociais, escondendo os problemas e tentando manter a "pureza" da família, impedindo relacionamentos verdadeiros devido à diferença entre etnias: personagem principal negro e namorado branca, descendente de italianos.
Minha opinião:
Quando li esse livro para a escola, foi no 8° ano, ou seja, a escrita é mais simples para se adequar com a idade, fora a temática para se criar um debate. Fora isso, o livro traz aspectos ótimos, concretos. Contudo, como já mencionado, o final deixa a desejar por trazer um ambiente tudo bem sucedido de forma rápida em uma sociedade, pois passa-se em uma escola fictícia brasileira, que contém vários casos de descaso com a comunidade negra.
Resumo:
Dois jovens são primos de um padre participante de uma espécie de congregação que possui uma escola. Devido à morte do pai deles, o primo-padre decide ajudá-los e consegue uma bolsa de estudos aos dois na tal escola, porém, garotos muito humildes se veem deslocados em uma escola da elite da cidade. Entretanto, aquele clichê enorme de que os dois fazem amizades com alguns grupos, inimizades com outros. O mais novo começa a namorar uma garota de sua sala, porém, o pai racista é contra o relacionamento e a irmã cleptomaníaca junto com o primo decidem bolar um plano para prender o garoto, colocando um pingente em sua bolsa, considerado raríssimo pela ordem dos padres e dado somente àqueles que auxiliaram no crescimento do colégio.
Racismo:
O livro, apesar do basicidade de sua escrita, fácil, legível e fixadora, traz um tema muito intenso, com forte presença nos dias que hoje. A escritora trabalha de forma coesa, coerente e trazendo emoções, sensações e timbres do que os negros passam ao sofrerem racismo, de forma clara para os leitores terem ideia do que é passar por isso. O único problema, talvez uma raridade no sentido de possibilidade de tais atos, o final do livro se encerra com todos felizes e os problemas solucionados, situação que não é cotidiana ver em nossa sociedade.
Família Perfeita:
Um tema levemente comentado, mas que convém falar sobre, visto que muitos tentam manter uma imagem perfeita na frente dos holofotes, hoje as redes sociais, escondendo os problemas e tentando manter a "pureza" da família, impedindo relacionamentos verdadeiros devido à diferença entre etnias: personagem principal negro e namorado branca, descendente de italianos.
Minha opinião:
Quando li esse livro para a escola, foi no 8° ano, ou seja, a escrita é mais simples para se adequar com a idade, fora a temática para se criar um debate. Fora isso, o livro traz aspectos ótimos, concretos. Contudo, como já mencionado, o final deixa a desejar por trazer um ambiente tudo bem sucedido de forma rápida em uma sociedade, pois passa-se em uma escola fictícia brasileira, que contém vários casos de descaso com a comunidade negra.
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