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Os melhores comebacks do Kpop de 2018


Assim como tivemos debuts maravilhosos, tivemos comebacks incríveis. Porém, as escolhas serão feitas a partir dos grupos, uma vez que alguns fizeram mais de um nesse ano (Red Velvet fez três e dona Twice fez 12, ou seja, melhor focar o artista). Não colocarei em ordem, mas sempre frisarei mais um do que outro.


Como mencionei antes, Twice é um poço de altos e baixos comigo. Depois de Likey, esperava sempre um comeback coreano legal, porém, só recebi isso mês passado do Yes or Yes. Além do mais, não só eu esperava, como muito fora da fanbase, pois o MV entrou no top10 de clipes mais vistos do Youtube em 24 horas. Sendo uma música bem acima da média do que elas faziam, foi uma surpresa tremenda uma uptempo tão viciante quanto essa. Além de vocais bem atrativos, a coreografia agradou muito. Como o grupo já faz seu debut japonês, era esperado alguma coisa para os nipônicos esse ano. Ao meu ver, Candy Pop é o melhor single delas em coreano, uma coisa açucarada, mas nada que dê enjoo, diferente de outros mais amenos delas.


Como seu único comeback esse ano, CLC surpreendeu mais uma vez com o chamativo Black Dress, uma pista bem barulhenta. “Mas você não disse que muito barulho era irritante?”. Sim, eu disse, contudo, o MV e coreografia fizeram papel muito grande ao atrair a atenção para esse comeback maravilhoso. A beleza delas foi muito ressaltada, além dos vocais magníficos. O único ponto fraco é a popularidade delas que aparenta decair um pouco nos últimos anos.


Sendo as rainhas da onda hallyu no ocidente, BlackPink fez seu tão aguardado comeback e colocando fim da piada das cinco músicas que até a própria fanbase aderiu para não chorarem de desespero. Ddu-Du Ddu-Du foi a title do mini álbum Square Up. Apesar de ser um heavy pop bem genérico, teria sido pior no vocal masculino, mas farofa cai bem mais nas vozes dos girlgroups e afins. Com várias promessas não cumpridas e descasos com o grupo, o próximo comeback ficará para 2019.




Red Velvet sempre marcou presença três vezes ao ano, e nesse não foi diferente. Abrindo o ano com Bad Boy, uma das mais sensuais titles delas, tivemos a certeza que o conceito Velvet nunca fora esquecido. Apesar do debut japonês no meio do ano com #Cookie Jar (Ainda espero a coreografia dessa música), elas surgiram com Power Up para preencher o verão coreano de forma alheia aquilo conhecido como praia. Encerrando o ano e com um atraso de um mês referente ao halloween, Really Bad Boy seria uma continuação de Bad Boy e Peek-A-Boo, mesclando ambos os conceitos Red e
 Velvet para jogo. Depois de tantos acertos depois de Red Flavor, era esperado que uma hora errariam e nossa expectativa seria colocada em xeque, entretanto, mesmo RBB ser fraca, não deixa de sair daquilo que elas sempre fizeram, se reinventando a cada comeback.


Mesmo com um debut esse ano e a bagunça da empresa, (G)I-dle não deixou de nos trazer uma canção sensual melódica com o uso do pretinho básico no meio do verão. Hann não atinge o ápice que foi Latata, todavia, é uma forte música de balada meio gótica meio enérgica, não perdendo a essência do grupo. Com uma coreografia complexa, a letra levemente repetitiva fica ofuscada, além de um MV com uma fotografia ótima.




Não esquecendo de um dos grupos mais polêmicos do ano, Momoland nos entregou duas músicas semelhantes (Distribuição de linhas, demos e coreografias no mesmo nível). Bboom Bboom e Baam são a essência de um grupo que veio para trazer a farofa no meio de grupos que somente estão a fim de encher o fandom com teorias da conspiração e elaborar fanfics sobre os integrantes. Sendo um dos grupos mais atrativos do ano, Momoland está sempre no topo comigo.




Mamamoo está no meio de seu projeto de 4 comebacks para cada estação, já passando por primavera, verão e outono, encerrando com inverno em 2019. Com o último sendo o mais fraco, Wind Flower não deixa a desejar ao analisar os vocais intensos das garotas. Starry Night é algo que foi jogada para falar que elas não são apenas o jazz das antigas. Encerrando, Egotistic é uma das mais sensuais do grupo, se não foi a mais sensual, com um toque mais latino. O grupo se mostrou eclético e sujeito a diversos conceitos, ponto positivo para não enjoar os ouvintes.



BoA, solista da SM Entertainment, lançou esse ano um mini e um full álbum, ambos bons. One Shot, Two Shot e Woman mostram o conceito eclético que ela vem mostrando, ainda mais como solista e com mais de quinze anos de carreira, poucas conseguem chegar a esse ponto. Bem destacada nos charts, ela se mostra sujeira a prosseguir a carreira da forma mais confortável e segura para si.



Além dela, da mesma empresa, Taeyeon deu as caras com um debut japonês e um comeback coreano. Ainda achando Stay a cara de I, o debut coreano, não precisa de muito para falar o quanto é boa. Já Something New, a canção coreana, tem um ápice de um jazz antigo, com um MV não violento, mas peculiar para o que a cantora costuma fazer. Deixando muitos alvoroçados com esse álbum, ela se mostrou consistente nas paradas coreana, mesmo sumindo um pouco esse ano.

Foram esses os principais grupos, porém, tivemos outros comebacks que merecem apenas a menção, foram tantos bons que é um êxtase para o kpoper. 2018 se mostrou um marco para a história, grupos fortes, canções boas e marcantes, todas acima da média que vinham nos conceitos. Aqui, nesse link, haverá uma playlist com essas músicas no YouTube, além de outras mais, pois todas possuem MV:

Dreamcatcher: You & I e What
Jessi: Down
The Boyz: No Air e Right Here
Gugudan: Not That Type
Dj Hyo: Sober e Punk Right Now
April: Oh My Mistake!
Oh My Girl: Remember Me
Amber: Countdown
Weki Meki: Crush
Fromis_9: LOVE BOMB
SOYOU: “Baby, love me like I do”
Tiffany Young: Over My Skin e Teach You
Cosmic Girls: Save Me, Save You
Shinee: Countless e Good Evening
Pentagon: Shine e Naughty Boy
Sunmi: Siren
Hyolyn: Bae, Dally See Sea
DIA: WooWoo
iKON: Killing Me e Love Scenario
Seungri: Where R U From e 1, 2, 3!
Apink: I’m So Sick
AOA: Bingle Bangle
Winner: Everyday

E esses foram os comebacks que eu achei mais relevante nesse ano. Claro, houveram outros. Agora, é esperar 2019 e torcer para ser igual ou melhor.

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