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Red Velvet mirou no acerto, só não errou pelo efeito repeat da canção...


Andei desaparecido essa semana, mas foi um mal preciso para eu focar e desempacar nas minhas histórias do Vale dos Contos que estavam paradas há meses. Agora, vim comentar um pouco do que saiu, começando com a minha enorme experiência da vida que foi o comeback da Red Velvet.


Quando escutei Really Bad Boy pela primeira vez, pensei assim “Miraram no Peek-A-Boo 2.0 e acertaram em Rookie 2.0, só que pior que o original!”, sendo isso às 8 da manhã de hoje. Quando retornei para dar uma segunda chance, às 11, já tinha feito um algo maior, algo que me fizesse ficar mais alegre. Depois, a partir da terceira ouvida, já estava em minhas playlist com o botão do replay quebrado, com uma coreografia totalmente descompassada e um clipe novo em minha mente que será o especial de Halloween do ano que vem.
Focando a música, é uma bagaceira barulhenta e trash, o que me agradou muito depois de vários ouvidas. Assim, como a música é curta, nem chega aos 3min30s, talvez tenha essa impressão de corrida e barulhenta. O clipe é aquilo que esperávamos, o conceito Red e Velvet trabalharam muito bem, agradando alguns e desagradando outros, principalmente aquele lobisomem bem tv cultura no início de carreira.


Agora, um resumão do quinto mini álbum doveludo vermelho, RBB: Butterflies é um EDM legalzinho que deve seguir de sub-title para alguma apresentação qualquer; So Good é um R&B eletrônico mais ou menos; Sassy Me é aquela trap que os kpops da vida estão trazendo, mas sem nada de novo sob o sol; Taste é a canção melodrama, só mais agitada, bem merreca, por sinal. Por fim, temos Really Bad Boy na versão em inglês. É um mini bem basicão que qualquer grupo coreano lançaria, então apenas a title que inova, se focarmos que não teve o mesmo impacto de Peek-A-Boo.


Amber, integrante do empoeirado F(x) e também da SM, fez seu comeback solo com um single digital e um b-side legal. Countdown é aquele EDM que ela vem surrupiando das demos descartadas de DJs pelo mundo, algo que a Hyo produziria facilmente (Poderia ser um featuring das duas, mas não rolou). Com um refrão dançante, assim como tivemos no clipe mais focados nas coreografias e em cenas de carão, é aquilo que eu esperaria de quem está desesperada vendo o grupo com quase 10 anos de carreira socado no porão.
A b-side é Beautiful, em inglês. Ela me remete facilmente a Fermata do SNSD Oh! GG, só bem mais lento e sem o lado eletrônico que deveria aparecer em algum canto.


Não são músicas ruins, mas quase genéricas, um fanservice decente para quem quer as meninas retornando com algum conceito novo. Deve fazer algum buzz na Coréia.


Encerrando com Mamamoo que fez seu terceiro comeback no ano e o terceiro do projeto “4 cores, 4 estações” (Eu acho que é assim que é o nome). Com um conceito mais puxado ao azul, como um sentimento mais triste, mais melancólico, o álbum é o mais coerente com isso, com batidas mais um jazz lento que elas sempre se basearam desde o início da carreira.
Wind Flower trouxe um conceito de um jazz que elas deixaram em “Yes, I Am”, só que com um toque mais melodrama, pacífico, focando os vocais bem conhecidos das cantoras. O clipe não é focado na coreografia como em Egotistic e Starry Night, entregando cenas mais alheias, mais desconectas, se podemos assim dizer.


Resumão sobre o BLUE;S: Tem um intro que é apenas um trechinho da title, Wind Flower. Depois temos No More Drama, algo mais batidão, algo mais agitado, sem um refrão tão gritante quanto se esperaria. Hello é vocal puro, com Solar se destacando ferozmente das demais. Better than I Thought é aquele R&B lento que todos os álbuns têm (Lembro do Red Velvet). Encerra-se com Morning, uma balada mais da bad, chorosa e tals. Álbum mais coeso e melhor que Red Moon e Yellow Flower? Sim, mas as titles continuam se sobressaindo que as demais.

E esse foi o Kpop dessa semana!

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