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Analisando Portals, o novo álbum de Fleurie


Fleurie é uma cantora estadunidense, com canções atuais em séries do estilo alternativo/indie. Na última semana, ela lançou o mais novo projeto, Portals, com 11 canções.

  
A voz dela é harmoniosa, calma, muitas vezes entristecida devido ao estilo que ela canta. A música que abre o álbum é Explosion of Grandeur. Relativamente parada, ela revela uma batida simples e acordes de piano, que permanecem em quase totalidade pela música, a evolução da música demora bastante para ocorrer, o que pode desempolgar um pouco, mas é boa de se ouvir. A segunda faixa é Supersonic, que difere bastante da anterior, com um ritmo mais agitado, que evolui rapidamente, sem qualquer tipo de extravasamento da voz, com um estilo puxado para os anos 80 nos acordes.
Monarch é a próxima canção para ouvirmos. Ela é calma, mantem batidas leves, que podem ofuscar a voz da cantora. Lançada anteriormente em um lyric vídeo e como single, Constellate não é muito agitada, porém tem um crescimento bom, mas não chega a ter um forte estouro no refrão, não é viciante, mas é boa de se ouvir, é pacifica, o ritmo desacelerado agrada facilmente.
Chasing Stars é, por enquanto, a melhor música do trabalho. Ela é agitada no refrão, fazendo uma evolução forte e viciante, mantendo a calma e leveza na voz de Fleurie. As batidas no refrão são bem viciantes, diferente das canções anteriores, podendo ser um fort single. Nomad é a sexta faixa e está no meio do caminho, ela permanece pacífica e calma, assim como as anteriores. Ela evolui um pouco, para um toque mais agitado, mas nada que exploda, a voz dela fica mais aguda, fazendo pequenos high notes.
Future Signs abre a segunda metade do álbum. a voz dela fica ofuscada no refrão, mas é um mix entre calmaria e tormenta, fica pairando um ar agitado mesmo que não saia da zona de conforto da cantora. Black Sand Vertigo não difere do álbum, mas tem um diferencial forte, pois a música é muito eficaz em relação à baladinha calma, que poderia ser uma pausa breve.
Out Of The Blue é uma canção bem da Bad, calma e tristonha, seria a Hurts Like Hell do projeto (Essa música é um hino).
A World Beyond começa lentamente, mas evolui calmamente para um ponto mais agradável, com batidas eletrônicas, a voz dela permanece igual, sem muitas elevações. O uso de emuladores é evidente quando a música vai terminando.
Odyssey é uma música com pouca evolução, bem fraca para as fechar o álbum, não tem muita emoção na voz dela.

O que eu realmente achei?

O projeto em si é bom, porém tem seus altos e baixos como qualquer um. Não deixando a zona de conforto, mas inovando em pontos específicos, ela nos entregou um projeto descente e incrível, digno de um indie/alternativo.

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